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O segredo do sucesso de Bill Gates não é ler nem exercitar a memória: Ele considera os piores e melhores cenários

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Bill Gates viveu no auge do sucesso empresarial e econômico durante grande parte de sua vida, graças às suas conquistas à frente da Microsoft. Essa carreira no topo moldou seus hábitos até que ele os aperfeiçoou para aproveitar ao máximo sua produtividade em todos os aspectos de sua vida.

Bill Gates aprendeu a administrar as incertezas da vida e dos negócios ao compreender que não se pode ser tão otimista a ponto de pensar que tudo sempre sairá como planejado, nem tão pessimista a ponto de acreditar que tudo será um fracasso absoluto. O equilíbrio de ambos é a chave do sucesso.

O escritor Morgan Housel revelou em seu livro ‘What Never Changes’ que a capacidade de Bill Gates de se preparar para dois cenários totalmente opostos foi o que realmente o fez ter sucesso. Segundo o escritor, existem otimistas puros, que acham que tudo vai dar certo e veem a negatividade como um defeito de caráter. Housel acredita que esse traço revela um excesso de ego. Essas pessoas estão tão confiantes em si mesmas que não têm outra opção senão o sucesso.

Planeje como um pessimista e sonhe como um otimista

Em uma entrevista de 2017 para o programa de Ellen DeGeneres, Bill Gates refletiu sobre esse equilíbrio entre o otimismo de longo prazo e uma atitude mais pessimista no imediato. “Sempre fiquei preocupado porque as pessoas que trabalhavam para mim eram mais velhas que eu e tinham filhos, e sempre pensava: o que acontece se não nos pagarem? Serei capaz de cumprir a folha de pagamento?”.

O bilionário confessou que sempre fez questão de ter um fundo de emergência com capital suficiente para fazer face à folha de pagamento dos funcionários da Microsoft durante pelo menos um ano sem ter qualquer tipo de rendimento.

Em outra entrevista, em 1996, Gates também demonstrou uma atitude que, embora estivesse otimista com os resultados que esperava obter no futuro imediato com o lançamento do Windows 95, estava preocupado com as dificuldades que sua empresa teria que enfrentar:

“[…] É um desafio que devemos assumir para manter o crescimento e continuar fazendo coisas novas, mas não vejo espaço para complacência aqui. Vejo oportunidades imensas, então a única coisa que me preocupa é a complacência. Acho que esse é o nosso maior inimigo.”

Morgan Housel explica que Bill Gates se enquadra no que se chama de “otimismo racional”. Este conceito, descrito pelo escritor Matt Ridley em seu livro ‘The Rational Optimist’, reflete que a vida é uma série de problemas, decepções e inconvenientes, mas que tudo isso não impede o progresso.

Desta forma, o fundador da Microsoft garantiu uma reserva financeira suficiente para tomar decisões arriscadas no dia a dia, sem ter que se preocupar com o impacto que isso teria nos seus funcionários se as suas decisões não fossem corretas.

Essa filosofia pode ser aplicada a qualquer aspecto da vida. Para as finanças, Morgan Housel afirma na CNBC que o equilíbrio entre pessimismo e otimismo é o que realmente leva ao sucesso: “economize como um pessimista e invista como um otimista”.

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