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O artista vai realizar um show no Brasil no próximo sábado, dia 28

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O DJ relembrou de sua apresentação no Coachella de 2025, que foi uma de suas apresentações que viralizou nas redes sociais. Segundo ele, os internautas chegaram a duvidar se aquilo era, ou não, Inteligência Artificial, algo que chamou a sua atenção:

– Eu sempre fui um cara que usei muita tecnologia nos meus shows. Sou um DJ e dependo dela; e quando eu pego e trago essa proposta do Keep Art Human, eu faço essa performance no Coachella, ela tem várias mensagens… Quando eu comecei a mostrar os ensaios e eu mostrava os vídeos, a galera comentando, todo mundo falava: Pô, isso é IA. Eu falava: Cara, não, isso não é IAE é tão louco você parar para pensar que, hoje em dia, a gente bate uma premissa de que o ser humano não é capaz de fazer aquilo, só se fosse IA, então, a partir do momento que eu vou para a performance, a gente apresenta aquilo ao vivo, com o corpo humano, e aí as pessoas falaram: Caraca, isso é muito legal. Teve gente que, assistindo, achava que era ainda IA ou alguma computação gráfica.

Para ele, esse show provou o quanto a arte humana é capaz de surpreender e dar ainda mais voz ao movimento Keep Art Human:

 Quando a gente prova que a gente é capaz de fazer uma coisa tão legal quanto, mais legal, inclusive, a gente pode vir com uma afirmação e fala assim: Está vendo? Olha que legal que a gente está fazendo. Então, Keep Art Human.

Alok também destacou que ele recebe diversos questionamentos sobre utilizar a tecnologia, como drones, em suas apresentações, e reforçou que toda a programação e criação das funções dos equipamentos são realizados por seres humanos.

– Lidar com a tecnologia humana tem várias nuances. Elas são muito diferentes, mas é lindo o processo.

E continuou ao explicar um pouco mais sobre a produção de seus shows da Aurea Tour, ressaltando mais uma vez que eles utilizam a tecnologia a favor de divulgar suas pautas e que procura valorizar não só a arte humana, como a cultura ancestral:

– Na construção do nosso show tem um momento que a gente traz o conceito do porquê do futuro ancestral está ali, inclusive, na formação dos nossos drones. A gente tem essa forma de contar essas narrativas, tentando trazer a importância de que a gente pensa em um futuro, e precisa ser um futuro possível, um futuro sustentável como um todo. O show não é um show… esse não, a gente conta histórias. 

Ainda de acordo com o DJ, a maior dificuldade é mostrar para as pessoas a importância da sensibilidade humana dentro da arte e que, mesmo com a tecnologia, valorizar quem está por trás de tudo isso:

– A maior dificuldade hoje é convencer as pessoas de que fazer arte através da alma humana é muito importante também. Antes, a gente vinha muito com esse lance: Nossa, o que eu vou fazer agora de tecnologia para ficar cada vez melhor? E agora é o contrário, é mostrar a importância, valorizar a arte por trás da criação. Esse é o nosso maior desafio hoje.

Por fim, Alok refletiu sobre o papel da arte na sociedade e reforçou que ela possui a responsabilidade de conscientizar a população, pois ajuda a criar o imaginário coletivo:

– Preservar nossa cultura, nossa arte, também é preservar o futuro da humanidade como um todo. A arte sempre veio como forma não só de a gente se autoexpressar, mas também de trazer conscientização, de trazer formas de criar novos imaginários coletivos. Por isso que esse é um manifesto que eu falo que, em pouquíssimo tempo, muita gente não entendeu ainda, esse é o ponto. Mas, em pouquíssimo tempo, a arte, mais do que nunca, vai ser um ato de resistência e a gente fazendo arte, como eu falei várias vezes, é a forma como a gente molda o imaginário coletivo de uma sociedade, uma civilização como um todo.

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