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Cultura

“Metalglass veio para transformar e dar vida a todos os tipos de vidros”, afirma artista plástico

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  Foto divulgação

A técnica utiliza minerais para colorir o vidro, à base de calor, recorrendo a metais como ouro e prata

O artista plástico Célio Olímpio comenta que a arte proporcionada pelo trabalho dele é modificadora, agrega cores, formas vibrantes ou clássicas à arquitetura fria dos vidros simples, de uma maneira única e exclusiva. Além disso, ele gosta de lembrar que jamais são feitas duas peças iguais.

De acordo com o artista, a arte em vidro pode transformar espaços arquitetônicos. Célio conta que, ao ser convidado pelo arquiteto português Pedro Paiva para criar um teto no loft na Alfama de Lisboa, em Portugal, ele acrescentou valores que transformariam as características internas daquele ambiente. “A sensação de amplitude deu outro aspecto ao Loft dos Sonhos, que com 96m² de teto em vidro, virou cartão de visitas”, destaca.

Se a arte em vidro vai além da decoração, Célio diz que o seu trabalho é transformador. O artista pontua que arquitetos e decoradores de interiores usam com mais frequência painéis de paredes, divisórias de ambientes e até em mesas, aparadores e mesinhas de centro. Para ele, incluir arte a estas peças é surpreendente.

Arte em vidro como expressão popular

Célio reforça que o grande desafio é popularizar o Metalglass sem deixar de lado a exclusividade. O artista estuda formas de produzir algumas peças em larga escala, porém preservando a criação exclusiva. “Imagina você poder decorar o seu banheiro, sala ou qualquer outro ambiente com papéis de paredes em Metalglass? Logo teremos novidades no mercado”, revela.

Entretanto, a arte em vidro, no caso o Metalglass, para ser mais difundida no país, conforme observa o artista plástico, é mais difícil porque ele é o único que domina a técnica. Célio lembra que no leste europeu divulgam-se muitos outros trabalhos em vidros, seja jateamento ou craqueado. No Brasil, a arte em vidro está diretamente ligada aos vitrais, usados geralmente em igrejas, onde formas e figuras são desenhadas. “Mas, com certeza, o Metalglass veio para ficar e iremos mudar conceitos”, finaliza.

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