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Saúde

Entenda como o esgotamento emocional pode afetar a vida das pessoas

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Angelina Jolie - Foto divulgação

Especialista lembra que o indivíduo não precisa chegar ao limite para buscar ajuda psiquiátrica

Angelina Jolie concedeu uma entrevista, no fim do ano passado, dizendo que Hollywood não é um lugar saudável, e que ela perdeu a capacidade de viver e viajar livremente. A artista também comentou que se pudesse voltar no tempo, nunca teria se tornado atriz. Esse esgotamento emocional que a celebridade teve, conforme explica a psiquiatra Amanda Cavalcante (CRM-RJ 8807 e RQE 4670), é a sensação de estar no limite, podendo levar a outros sintomas associados como insônia, irritabilidade, desânimo, tristeza, ansiedade, angústia, podendo desencadear quadros mais graves como a depressão.

A médica aponta que os gatilhos emocionais são situações ou acontecimentos que disparam certos tipos de emoções. Eles podem estar no ambiente familiar, com discussões e má relação; podem estar no trabalho, com sobrecarga ou perseguição, por exemplo, pode estar na privação do sono, em situações em que acionam memórias negativas ou traumas, entre outros. “O esgotamento emocional está ligado ao estresse crônico, com sintomas de exaustão, com despersonalização (indiferença pessoal), cinismo (indiferença e descaso que a pessoa passa a sentir pelo trabalho), diminuição da realização pessoal e desmotivação”, aponta.

Esgotamento emocional e a diferença para o estresse e a Síndrome de Burnout

A especialista esclarece que o estresse é uma reação do organismo quando passamos por situações extremas, como ameaça ou perigo, sendo algo natural do organismo. Já o Burnout é uma exaustão emocional associada à atividade trabalhista do indivíduo, tendo sua incidência diretamente ligada aos eventos associados ao trabalho. “Conforme o indivíduo vai trabalhando e vai passando por eventos adversos, experiências negativas, maior risco de desenvolver Burnout, que é um acúmulo de experiências desagradáveis e negativas no trabalho”, pontua.

Dra. Amanda Cavalcante - Foto divulgação

Dra. Amanda Cavalcante – Foto divulgação

Orientação

Segundo a psiquiatra, a prevenção é algo difícil, já que o Burnout vem do ambiente trabalhista em que a pessoa está inserida. De acordo com Amanda, o que pode ser feito, é realizar atividades diferentes, que fujam da rotina diária ou algo que a pessoa tenha interesse e prazer em realizar. Além disso, fazer atividade física regular, ter uma alimentação adequada, regularidade no ciclo do sono e fazer terapia com psicólogo são extremamente importantes.

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